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Cidade pequena, vida boa ou vida besta?
Muitos diriam:
Vida boa.
Mas porquê?
Poucas violências, todos se conhecem, custo de vida baixo, sem trânsito ou poluição.
Depende, viver próximo a natureza, com pessoas que se pode confiar, pouca poluição, quase zero de criminalidade, vida saudável e tranqüila, com produtos naturais e tudo mais de uma cidade do interior, acho que é vida boa, vida besta é viver no meio de tanta poluição, traição, mortes e assassinatos, assaltos, balas perdidas, produtos pouco saudáveis, falsas amizades, barulhada, diversões noturnas demasiadas que às vezes acabam não levando a nada ou levam, mas não para o lugar onde gostaríamos, e tantas outras coisas que cidade grande oferece.
Pegamos como exemplo MOSTARDAS um lugar calmo (se comparado as grandes metrópoles), onde se vive cercado por belas paisagens naturais ao contrario da selva de pedras que é a cidade grande.
O que seria do verde, se todos gostassem do amarelo?
Existem pessoas que preferem contato mais direto com a natureza, ar puro, vida do campo, animais, pessoas simples e pouca sofisticação.
Pois penso que: "Besta" é quem não suporta a vida do interior.
Um lugar onde se possa ter mais tempo para pensar, dormir uma sesta, conversar com os vizinhos, relaxar, brincar mais com os filhos, cultivar amizades, etc. Sinto falta de tudo isso. Não gosto da vida em cidade grande. Um dia pretendo viver num lugar mais tranqüilo. Uma cidadezinha do interior, ou um sítio.
E porquê não Mostardas?
Se tudo isso citado acima, são qualidades para vivermos uma vida melhor, mais saudável e mais digna, Mostardas seria em tese o lugar ideal para se morar porque temos em nossa cidade tudo isso.
Lendo um trecho do histórico da cidade, retirado do site do Município: me pergunto e pergunto a vocês?
“Município criado em 26 de dezembro de 1963, atualmente com uma população em torno de 11.657 habitantes, está situado a 12 metros acima do nível do mar. Possui muitos recursos naturais como lagoas, capões de mata nativa, banhados com variadas espécies de animais, além de parte da importante reserva que é o PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE”.
Pois bem, como uma cidade com tantos recursos naturais, abençoada por Deus, pode ser tão mal aproveitada? E ver em seu povo, um povo “pobre”, “sofrido” mas de coração bom, que poderia por sua vez ter um pouco mais de dignidade e respeito por parte daqueles que governam e que tem em sua responsabilidade fazer o melhor por todos nós.
Muitos tentam fazer o bem, mas sozinho tudo é mais difícil.
"Seja qual for sua morada você pode transformá-la em um lugar de paz".
Ângelo Pereira.
Ocorreu na tarde desta quinta-feira (15/10), na Câmara de Vereadores de Palmares do Sul a reunião de formação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Litoral Médio.
O Comitê é um colegiado instituído oficialmente pelo Governo do Estado, formado majoritariamente por representantes da sociedade e de usuários das águas. Considerados como verdadeiros "parlamentos das águas", sua função é discutir e deliberar sobre os assuntos de interesse comum aos diversos usuários da água de uma bacia hidrográfica. É composto por usuários da água, população da bacia e poder público estadual e federal. Na reunião estavam presentes representantes das prefeituras e câmaras de vereadores de Mostardas; também estavam representadas os municípios de Osório, Capivari, Palmares e Santo Antônio da Patrulha; pescadores; entidades de classe; IRGA; CORSAN, EMATER; Associações Comunitárias; Associações Comerciais; Lions e Rotary Clube; Sindicatos de Produtores Rurais; Grupo Maricá e IDEEAS.
Uma das tarefas do Comitê é aprovar a elaboração do Plano de Bacia, que têm por finalidade operacionalizar, no âmbito, de cada bacia hidrográfica, por um período de 4 anos, com atualizações periódicas a cada 2 anos, as disposições do Plano Estadual de Recursos Hídricos, compatibilizando aspectos quantitativas e qualitativos, de modo a assegurar que as metas e usos previstos pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos sejam alcançados simultaneamente com melhorias sensíveis e contínuas dos aspectos qualitativos dos corpos de água.
O Comitê, junto com o Conselho do Meio Ambiente e o Conselho Consultivo do PARNA reforçam a gestão ambiental participativa em Mostardas, pois são espaços que ampliam a capacidade de diálogo dos diferentes agentes sociais nas decisões. A atuação de Mostardas na reunião foi significativa, pois estavam lá poder legislativo, executivo, representantes do campo e da cidade.
A próxima reunião ficou agendada para o dia 05 de novembro, no mesmo local e terá como pauta a eleição da mesa diretora, secretaria executiva e local para sede do Comitê.
A Bacia
A Região hidrográfica do litoral compreende as áreas do entorno da Laguna dos Patos. Esta bacia é caracterizada por diversas lagoas, algumas interligadas. O principal uso da água na bacia está destinado à irrigação. O grau de urbanização e a densidade demográfica na região são baixos. A fragilidade para manutenção da água doce na bacia é grande, pela influência oceânica, podendo acarretar problemas de restrição de uso pela intrusão salina através da Laguna dos Patos.
XVI Semana Interamericana da Água IX Semana Estadual da Água De 3 a 10 de outubro |
| Informações: 51. 3212.1375 (ABES-RS) e 51. 3288.8114 (Sema - Assessoria de Comunicação Acesse AQUI a programação!!! |
GOVERNO PREVISÍVEL
Fábio Lemos
Chegou outubro, pariu a criança, nove meses se foram e... nada.
As chuvas levaram as promessas pelas bocas-de-lobo e estas promessas perderam-se nas lagoas e ganharam o infinito do mar. Tomara toldem as águas salobras e as levem junto para bem longe, pelo menos a safra fica salva.
A propósito: por onde anda o Vice-Prefeito? Alguém sabe alguma notícia.
Onde está a reposição salarial dos servidores públicos, aquela que foi concedida pela metade, ou metade da metade, com a promessa de... mais adiante quem sabe, e, ninguém mais fala, caiu no esquecimento?
O homem mandou poupar papel, chimarrão e cafezinho.
Onde anda o governo da saúde e da melhor educação de todos os tempos?
O que vemos é, ambas, claudicarem em dificuldades.
Este mesmo governo quando oposição esmurrava na mesa, berrava aos céus e não dava trégua ao governo anterior por causa das mesmas ruas esburacadas e sujas, da reposição salarial dos servidores e de tudo e qualquer coisa que agora, no poder, simplesmente não atende. Fica evidente a intenção do voto e apoio popular a qualquer preço, levianamente.
Onde andam os paladinos de outrora, mentores de promessas e expectativas, explícitas ou não, exploradores das mesmas impossibilidades que agora lhes compete resgatar?
Não sei, não sei, imagino que andem por aí, dizendo amém ao pouco que se faz e ignorando os atos e as omissões a que tanto criticavam.
Alguém se lembra do Festival de Aves? Diferenciado, internacional.
E a OVEARTE, maior festa popular local, alguém tem notícia de quando será?
O que se vê é a mesmice de um governo comprometido até o último fio de cabelo com a eleição que o sustentou e sem rumo.
É o que se vê! Como sempre muito barulho e... nada.
Níveis complicados de comprometimento com pessoal, naquele que é o melhor termômetro da qualidade da administração a testemunhar o nível da administração. Dados inconfiáveis e preocupantes.
Certamente alegarão frustração de receita ou algo que o valha, como se se desconhecessem a possibilidade real de que isto ocorresse. Não faz muito este mesmo governo governou, portanto não desconhece nada. Apenas fez o contrário da administração anterior, quando poupou e zelou como é recomendável.
O certo contudo, é que o atual governo recebeu de herança considerável aporte de recursos em caixa, bons projetos e exatos 44,38% de comprometimento com pessoal.
Hoje parece que desaprendeu, frustra os servidores e a sociedade, raspa reservas recebidas e cumpre o desserviço de elevar o comprometimento de despesas com pessoal para 50,16 % índice de agosto de 2009, muito próximo do limite legal.
Nada absolutamente nada de novo, como suspeitávamos e era de se esperar.
A “obra” mais saliente é a construção de uma pista de skate no parcão para deleite de quem a prometeu apenas, resgate eleitoral. É assim.
Nada além de frustração, inversão de expectativas e tergiversação, a confirmar a lógica de que a mentira tem de fato pernas curtas.
Pobre rica Mostardas, que sina!
Mantém-se refém da Tereca, sob o beneplácito pasmo da catrefa. Como se não houvesse jeito.
Leis ambientais que se chocam frontalmente com o bom senso e com garantias pétreas e sociais a que temos o dever de atender, são leis profundamente questionáveis. E o governo... nada.
De tudo apenas, restam duas constatações: pariu a criança e a gravidez era psicológica. Responsabilidade do governo... nada. De nós... toda.
A culpa é nossa, e isso temos de, pelo menos, admitir. A culpa é nossa.
É da nossa pachorra, da paciência bovina que nos faz construir um futuro ruminante.
Pobre Mostardas! Uma Câmara impotente e um governo incompetente e ambos mentem. Se rima enchesse barriga nós ‘tava’ contente, mas barriga não enche. Ô tristeza.
Agora está entendido a mudança e atitude que queremos e desejamos não vai cair do céu definitivamente. Precisamos provoca-la, desperta-la e faze-la acontecer. Custa, mas assim é, sob pena de colhermos mesmice e... nada.
Pobre rica Mostardas, imita o Brasil no que não deveria: potencialmente rica, culturalmente pobre.
E arrecada como um pequeno município sem rumo.
